sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Apesar de, segundo as descobertas mais recentes de fósseis de hominídeos, a África poder ter sido o “berço da humanidade”, donde a espécie Homo sapiens se espalhou pelo mundo e de contar com uma das civilizações mais antigas do mundo – o antigo Egipto -, este continente foi desde a Antiguidade alvo de governantes de vários países, sobretudo os da Europa. As intempéries do passado e as disputas locais deixaram marcas que persistem até hoje no seio das populações de várias nações africanas.
A história da colonização de África encontra-se documentada desde que os fenícios começaram a estabelecer colónias na costa africana do Mediterrâneo, por volta do século X a.C.. Seguiram-se os gregos, entre os séculos século VI a.C. e século III a.C., os romanos no século II a.C., os vândalos, que tomaram algumas colónias romanas já no século V da nossa era, seguidos pelo império bizantino, no século seguinte, os árabes, no século VII e, finalmente, estados modernos da Europa, a partir do século XIV.
Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.
Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.
Os bantos
Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.
Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente.
Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.
O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.
Os soninkés e o Império de Gana
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.
Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
De repente, uma parte do mar fica praticamente sem vida. São as chamadas zonas mortas onde apenas espécies arcaicas de pequenos microrganismos conseguem sobreviver. Os cientistas têm vindo a observar este fenómeno há cerca de um século. No entanto, este que era um problema esporádico, está a tornar-se numa praga. Desde os anos 60 que o número de zonas mortas tem crescido exponencialmente.
Um novo estudo publicado na revista Science, adverte que o número de zonas mortas aumentou cerca de um terço, entre 1995 e 2007 e espera-se que aumente ainda mais devido às alterações climáticas. Já foram detectadas 450 zonas mortas, em todo o mundo, segundo as últimas previsões de um dos maiores especialistas no assunto, Robert Díaz, do Instituto de Ciências Marinha da Virgínia, nos Estados Unidos.
«Não existe outra variável de tanta importância ecológica para os ecossistemas marinhos costeiros que tenha mudado tão drasticamente, em tão pouco tempo, como o oxigénio dissolvido», escreveram Díaz e o seu colega Rutger Rosenvber, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Para estes cientistas, a hipoxia do mar, ou seja, a descida dos níveis de oxigénio dissolvido, é «um dos maiores problemas ambientais de hoje».
A origem está, mais uma vez, na actividade humana. Os resíduos pecuários, a queima dos combustíveis fósseis e principalmente os fertilizantes agrícolas libertam grandes quantidades de fosfatos e nitratos, que chegam ao mar através dos rios.
Uma vez na água esta matéria orgânica provoca uma eutrofização: fertiliza e nutre as algas microscopias e provoca um aumento descontrolado da sua população. No entanto, o processo acaba de começar. O fitoplâncton, ao morrer, cai no fundo do mar e transforma-se num «banquete» para bactérias. Estas, por sua vez, para decomporem a «comida», absorvem grandes quantidades do oxigénio circundante, o que provoca a sua descida ainda mais acentuada.
A consequência mais imediata é a elevada mortandade das espécies que habitam o fundo do mar. No entanto, nem todas as espécies morrem por asfixia. Algumas afastam-se do seu habitat natural, onde acabam por morrer por não conseguirem se habituar às condições.Os repteis surgiram, a partir de ancestrais anfibios ha cerca de 340 M.A. Diferiam dos seus "primos" em dois aspectos fudamentais a pele era ringe e escamosas, o que os protegia do desgates contínuo do movimento e da evaporação exclussiva, e, provavelmente mais importante, reproduziam-se através de um ovo amniótico.